Educação empreendedora: o futuro começa nas escolas e universidades

 
Aprender a empreender desde cedo cria gerações mais preparadas
 para inovar e gerar impacto social 
 Imagem: Freepik

Formar jovens protagonistas é essencial para impulsionar inovação, desenvolvimento e novas oportunidades no território

O desenvolvimento regional passa inevitavelmente pela formação de jovens protagonistas, capazes de criar oportunidades, inovar e transformar a realidade onde vivem. Por isso, a educação empreendedora tem ganhado cada vez mais espaço em escolas e universidades, conectando o aprendizado à vida real e preparando estudantes para os desafios e possibilidades do mundo do trabalho.

De acordo com Marcia Beatriz da Silva, Gestora Regional de Cultura Empreendedora do Sebrae/PR, essa formação pode ser integrada às grades curriculares de maneira prática e transversal, sem sobrecarregar as instituições de ensino. “Desde 2014, o Sebrae atua para apoiar redes escolares e universidades na implantação de metodologias alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), oferecendo conteúdos gratuitos e suporte pedagógico. A abordagem pode ocorrer dentro de disciplinas já existentes, em trilhas formativas específicas ou por meio de projetos interdisciplinares e laboratórios criativos”, explica Marcia.

Mais do que ensinar sobre negócios, o empreendedorismo educacional desenvolve habilidades essenciais para qualquer carreira, criatividade, autonomia, pensamento crítico, resolução de problemas e protagonismo. São competências valorizadas no mundo todo e que atendem às demandas atuais do mercado, cada vez mais orientado à inovação, colaboração e adaptabilidade.

Márcia Beatriz da Silva é graduada em Administração, com especializações em
Análise Transacional Organizacional e Gestão da Qualidade 
Imagem: Divulgação

“A aproximação entre instituições de ensino e o setor produtivo também tem sido decisiva nesse processo. Visitas técnicas, mentorias com empresários, projetos reais para empresas e parcerias com associações comerciais aproximam os alunos das oportunidades do território, permitindo que enxerguem, com clareza, como o conhecimento se converte em soluções e impacto social”, aponta a gestora regional.

Os resultados já começam a aparecer. Segundo Marcia, estudantes que vivenciam essa formação demonstram mais autoconfiança, iniciativa, comunicação e capacidade de trabalhar em equipe. “Muitos reconhecem o empreendedorismo no próprio ambiente familiar e passam a valorizar o trabalho de pais e responsáveis, fortalecendo vínculos e ampliando sua compreensão sobre renda, esforço e planejamento. A educação financeira também ganha espaço, ajudando crianças e jovens a refletirem sobre escolhas, sonhos e responsabilidades”, finaliza Marcia.


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